O que contamos reescreve-nos , permanentemente . Assim, vamos preparando o tempo que há- de vir, quase sempre incrédulos com a metamorfose que é a vida. Contamos , porque a isso estamos obrigados , pela nossa natureza narrante, pela nossa condiçâo de "animal imaginário", por compreendermos a finitude dos dias , pela inquietaçâo de sabermos que, um dia, seremos apenas as histórias que contámos.