"No reino do disparate, reino sem pés nem cabeça, as coisas são estranhas e estapafúrdias e dão pano para mangas a muitas histórias contadas hora de dormir.Os pentes não têm dentes, as mesas não têm pés, os sofás não têm braços, as panelas não têm asas, as canetas não têm bico e quem por lá passa entra em parafuso. Bião sonha chegar a este sítio louco e pôr tudo na linha. A galope no seu trenó, vai querer deixar o reino num brinquinho, dar uma mãozinha, deixar muitos de pulga atrás da orelha, puxar pela cabeça, pensar com os seus botões e ficar pelo beicinho, entre disparates, maluquices e absurdos sem-fim."